A dieta é um dos fatores mais influentes no nível de colesterol. Alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais, legumes e grãos integrais, podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL.
Além disso, incorporar gorduras saudáveis — encontradas no coco, no abacate, amendoim e oleaginosas em geral (amêndoas, castanhas etc) — ao cardápio pode aumentar o colesterol HDL, o “bom” colesterol que ajuda a remover o colesterol ruim das artérias.
Exercícios físicos regulares também desempenham um papel crucial. Atividades como caminhada, corrida ou natação podem aumentar o colesterol HDL e, ao mesmo tempo, diminuir o LDL e os triglicerídeos.
Também não podemos nos esquecer do tabagismo. Eliminar o cigarro é indispensável para manter uma boa saúde cardiovascular, incluindo o controle do colesterol.
Portanto, embora os medicamentos possam ser uma ferramenta importante para o tratamento de alguns pacientes, são as alterações no estilo de vida que promoverão a reversão do quadro a médio e longo prazo.
3. A genética determina se você terá colesterol alto
Mito. É um erro acreditar que a genética, por si, determinará se uma pessoa terá um aumento em seus níveis de colesterol.
A verdade é que a nossa herança genética é menos importante para o desenvolvimento do colesterol do que os hábitos que herdamos das nossas famílias, principalmente no que se refere à alimentação.
Pessoas podem ser geneticamente predispostas a terem colesterol alto, o que significa que elas têm uma tolerância menor às variações na dieta e no estilo de vida que podem elevar o colesterol.
No entanto, mesmo nessas circunstâncias, mudanças positivas no estilo de vida podem fazer uma grande diferença.
A adoção de uma dieta balanceada, rica em fibras e gorduras saudáveis, juntamente com a prática regular de exercícios físicos, pode ajudar a manter os níveis de colesterol sob controle.