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Coronavírus: tire suas dúvidas sobre esta ameaça

Atualizado em 26/03/2020.

O ano de 2020 começou com uma ameaça à saúde pública. A infecção pelo coronavírus teve origem na China, mas já está se espalhando por diversos países. No final de janeiro, a Organização Mundial da Saúde anunciou que a epidemia atual é considerada uma emergência global.

Autalmente, a doença já está em todos os continentes. No início de fevereiro, eram quatro: Ásia, Oceania, América e Europa (1). A epidemia começou com pacientes que pegaram a infecção viajando à China e a outros países atingidos. Depois, a contaminação se tornou interna, ou seja, alguns pacientes pegaram a infecção mesmo sem terem viajado. Finalmente, a contaminação se tornou comunitária, que sequer é possível de rastreamento.

No Brasil, a aproximação do Carnaval gerava preocupação. Até então, não havia nenhum caso confirmado. Mas sabíamos que nesse período o país recebe muitos visitantes, o que pode realmente iniciou uma corrente de transmissão local.

Mas o que fazer diante dessa epidemia? Nós sempre damos ênfase a doenças que podemos evitar, pois são produzidas ao longo de anos ou mesmo décadas de hábitos que prejudicam nossa saúde. Porém, como se trata de uma emergência, é necessário falar de medidas para prevenção a essa infecção, já que o vírus pode atingir qualquer pessoa.

Por isso, selecionamos as principais dúvidas sobre o coronavírus neste artigo. Leia, saiba quais são os sintomas dessa doença e o que você pode fazer para evitar essa infecção.

O que é coronavírus?

O coronavírus é, na verdade, uma família de vírus. Eles causam infecções respiratórias e já são conhecidos há muito tempo, sendo que os primeiros foram identificados ainda na década de 1960.

No entanto, a atual epidemia é causada por um novo tipo de coronavírus, o SARS-CoV-2. Ele foi descoberto no final do ano passado, na China. O conhecimento sobre esse vírus ainda é limitado, mas grandes esforços têm sido feitos para a compreensão e contenção do problema.

Quem está mais sujeito a ser infectado pelo coronavírus?

A maioria dos coronavírus costumam afetar principalmente crianças pequenas. No entanto, aparentemente o novo coronavírus não tem essa mesma característica. Um número relativamente pequeno de pacientes abaixo de 12 anos foi diagnosticado com a doença.

Além disso, médicos e cientistas observaram que algumas crianças infectadas pelo coronavírus apresentaram até mesmo sinais da pneumonia viral nos pulmões. No entanto, elas não tiveram sintomas externos.

Devido a esses caos, eles acreditam que a infecção típica do coronavírus em crianças é um pouco diferente. Na maioria das vezes, elas teriam uma espécie de infecção branda (2).

Por isso, médicos e cientistas estão preocupados com outra faixa etária — a infecção é mais comum nas pessoas entre 49 e 56 anos, ou seja, entre a população de meia-idade.

Além disso, os médicos perceberam também que a infecção por coronavírus é mais comum em pessoas que têm outras doenças como câncer, problemas cardiovasculares, no sistema digestivo ou respiratório. A hipótese desses profissionais, embora ainda não confirmada, é que o sistema imunológico debilitado desses pacientes é incapaz de combater a infecção.

O que acontece com quem é infectado pelo coronavírus?

A infecção por coronavírus pode gerar desde quadros mais leves e parecidos com uma gripe, como os apresentados pelas crianças, até sintomas muito graves. Como se trata de um vírus novo, ainda não há informações definitivas, e o conhecimento da doença avança à medida que os casos surgem.

Até agora, os médicos que atendem esses pacientes lá na China são a principal fonte de informações. Em um estudo publicado no The Lancet e feito com as primeiras 99 pessoas atendidas, os profissionais observaram que todos os pacientes levados ao hospital tiveram pneumonia (3).

Isso significa que os pulmões tiveram um quadro de inflamação. Nesse órgão, existem pequenas bolsas de ar onde o oxigênio que respiramos é transferido para o sangue. Porém, devido à pneumonia, essas estruturas estavam se enchendo de água. O quadro pode evoluir para um desconforto respiratório agudo e levar ao colapso dos pulmões.

Além disso, uma parte dos doentes desenvolve a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) ou a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).

Embora a MERS seja mais comum em pessoas da meia-idade, ela tende a se agravar em idosos. Pessoas com diabetes, doenças renais e cardíacas crônicas também estão mais propensas a enfrentar complicações (4). Algumas de suas consequências podem ser lesão renal aguda, hemólise e coagulação intravascular disseminada.

A SARS é uma condição bastante grave. Embora a maioria das pessoas que enfrenta um resfriado ou coronavírus não chegue a desenvolvê-la, quando isso acontece o paciente pode ter insuficiência respiratória progressiva grave.

Como surgiu o coronavírus?

Existe uma hipótese de que a infecção aconteceu a partir dos animais vivos vendidos no mercado de peixes e frutos do mar. No entanto, como se trata de um vírus novo, essa possibilidade ainda não foi constatada cientificamente.

O motivo para essa suspeita é o fato de que, entre os primeiros 99 pacientes, quase a metade trabalhava no mercado e outros dois eram clientes. No entanto, até este momento nenhum exame comprovou essa hipótese.

Como o coronavírus é contraído?

O coronavírus é contraído por meio de contato pessoal próximo. Ele pode ser transmitido em um aperto de mão, beijos ou contato com a saliva, catarro e objetos infectados. Espirro e tosse também propagam o vírus.

Quais são os sintomas da infecção por coronavírus?

É importante destacar que os sintomas da doença podem aparecer entre o primeiro e o décimo quarto dia após a infecção. Isso significa que, mesmo estando assintomática, uma pessoa pode transmitir o vírus a muitas outras durante uma semana, 10 dias ou mais.

Os sintomas de infecção pelo novo coronavírus são:

  • febre;
  • tosse;
  • falta de ar;
  • dores musculares;
  • dor de cabeça e confusão mental;
  • dor de garganta.

Como você pode ver, os sintomas são idênticos a uma gripe comum. Os três primeiros são mais importantes e aparecem na maioria dos casos, enquanto os outros não são tão frequentes. Portanto, é importante ficar atento diante desses sinais e buscar ajuda ao perceber um agravamento do quadro.

Como é feito o diagnóstico da infecção por novo coronavírus?

Existem exames específicos para diagnóstico do coronavírus. Eles são feitos com o material colhido pela aspiração das vias aéreas ou indução do escarro. O laboratório analisa o RNA do vírus para ver se realmente se trata do coronavírus ou do influenza, que causa a gripe comum.

O que as autoridades têm feito para evitar a propagação da epidemia?

As autoridades globais estão empenhadas em discutir soluções e implementar um plano para conter a infecção por coronavírus. Grandes laboratórios também estão tentando desenvolver rapidamente uma vacina, porém ainda não há uma solução imediata.

Aqui no Brasil também já existe um protocolo. Quando a pessoa chega ao hospital, ela pode ser considerada suspeita se apresenta os sintomas principais, esteve em locais considerados de risco ou teve contato com outros suspeitos ou pacientes diagnosticados. Casos graves serão tratados em Hospital de Referência e a pessoa permanecerá em isolamento.

Existe tratamento para o coronavírus?

Na verdade, trata-se de um vírus. Ele cumpre um ciclo de vida e esses sintomas passam, desde que a pessoa não sofra complicações. Não existe um remédio específico para matar o coronavírus.

O tratamento é muito idêntico a de uma gripe ou infecção mais severa, e está mais focado em amenizar os sintomas e ajudar o corpo a se restabelecer. Por isso, os médicos orientam os pacientes a cumprirem repouso, tomarem muita água, aumentar a umidade do ar etc.

Além disso, em alguns casos os médicos receitam antitérmicos e analgésicos. No entanto, eles atuam somente sobre os sintomas e aliviam as febres e dores, mas não têm nenhum efeito sobre a verdadeira causa da doença.

Como evitar a infecção por coronavírus?

As chances de uma epidemia de coronavírus alcançar proporções significativas no Brasil são bem pequenas. No entanto, quando uma pessoa contrai a doença, tem complicações ou mesmo chega a óbito, seu sofrimento e o de sua família é muito grande, independentemente da relevância estatística desses casos.

Por isso, é importante conhecer algumas medidas preventivas e passar a adotar cuidados simples que podem evitar o contágio. Veja a seguir!

A partir do momento que o vírus infecta uma pessoa, ela se torna um agente transmissor. Como neste caso a infecção acontece pelo contato próximo, é importante retomar ou intensificar cuidados que aprendemos durante a epidemia da gripe H1N1, por exemplo.

Então, os médicos recomendam:

  • evite o contato com pessoas com infecções respiratórias agudas e respeite um limite de espaço pessoal;
  • lave frequentemente as mãos, principalmente depois de ter contato com pessoas, ambientes, segurar barras em transporte público, etc;
  • não compartilhe objetos de uso pessoal e utilize seus próprios talheres, pratos, copos e garrafinhas de água;
  • cubra o nariz e a boca ao tossir ou espirrar;
  • utilize lenços descartáveis para limpar o nariz;
  • mantenha o ambiente bem ventilado abrindo as janelas e deixando o ar circular livremente;
  • evite coçar ou tocar mucosas como nariz, boca e olhos.

Como se trata de uma doença causada por vírus, não é possível garantir que uma pessoa não será contaminada. Porém, com esses cuidados, as chances de entrar para essas estatísticas pode ser bastante reduzida.

No entanto, além dos cuidados externos, precisamos fortalecer nosso organismo para enfrentar essa ameaça. Nossas células de defesa ainda não entraram em contato com esse vírus, que é novo. Porém, se elas estiverem fortalecidas, elas terão uma capacidade maior para reconhecer a ameaça e desenvolver uma maneira de combater o agente invasor.

Nossa alimentação tem uma influência muito grande no fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, a perda de horas de sono e a falta de vitamina D também podem reduzir a ação das nossas células de defesa. Pessoas que utilizam medicamentos imunossupressores devem redobrar o cuidado, pois estão mais sujeitas às infecções por vírus e bactérias.

Por isso, mais uma vez destacamos que um estilo de vida saudável é a melhor alternativa tanto para evitar doenças crônicas e não transmissíveis quanto para preparar o organismo para esse tipo de ameaça inesperada.

Nosso diretor médico, o Dr. Benício Pereira, destaca que:

A melhor prevenção para qualquer doença é manter o corpo bem alimentado, praticar exercícios físicos, tomar sol para elevar os níveis de vitamina D e manter hábitos saudáveis. Tudo isso promoverá a eficiência do sistema imunológico, aumentando sua capacidade de combater o vírus.

Agora você já sabe o que é coronavírus, quais são os sintomas e como prevenir o contágio e a infecção. Compartilhe ester artigo no seu WhatsApp e redes sociais para juntos ajudarmos a conter essa ameaça!

Fontes:

(1) Países com casos confirmados por coronavírus.

(2) Infecção do coronavírus em crianças e idade mais preocupante.

(3) Estudo feito com os primeiros 99 atendidos por coronavírus na China.

(4) MERS e complicações devido a doenças crônicas.