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Coronavírus e idosos: por que a doença é mais perigosa na terceira idade?

Como era esperado, o Coronavírus chegou ao Brasil. A transmissão local já se tornou uma realidade, ou seja, existem pessoas que não viajaram para fora do país e mesmo assim foram contaminadas.

Como adiantamos em outro artigo, a situação é séria, mas não desesperadora. Na maioria das vezes, crianças e adultos contaminados são assintomáticos ou apresentam uma forma branda da doença. Apenas 5% dos infectados necessitam de internação e cuidados intensivos. A letalidade na população em geral está em torno de 2%.

Considerando as condições do Brasil, outras doenças que já são comuns causam um número muito maior de mortes que o COVID-19. A dengue, por exemplo, teve um aumento de 72% entre 2019 e 2020, embora todos os holofotes estejam voltados para o coronavírus.

Porém, essas duas doenças têm um dado em comum: tanto o coronavírus quanto a dengue são mais perigosos para a população idosa. Metade dos óbitos causados pela dengue são de pessoas acima de 60 anos.

O COVID-19 não é diferente. Na China, um estudo analisou as condições de 191 pessoas com idade média de 69 anos infectadas pelo coronavírus, ou seja, o equivalente a 28% dos casos. O resultado desta análise é mostrado na ilustração abaixo:

Mas afinal, por que a população idosa está mais susceptível às complicações e óbitos diante dessas doenças? Veja a seguir alguns fatores que levam a essa condição e como proteger as pessoas acima dos 60 anos.

Por que a população idosa está mais sujeita ao coronavírus?

Como você viu no exemplo da dengue, não se trata apenas do coronavírus. De forma geral, a população idosa tem algumas características que favorecem o surgimento de complicações das doenças:

Deterioração do sistema imunológico

Nosso sistema imunológico é responsável pelas defesas do organismo. Em um primeiro momento, ele reconhece a presença de um agente invasor. Depois, cerca os vírus, bactérias e células infectadas, impedindo que continuem o processo de infecção. Finalmente, ele as destrói e elimina do organismo.

Nos idosos, esse processo é prejudicado por um fenômeno chamado de imunossenescência, que é uma deterioração do sistema imunológico causada pelo envelhecimento. Devido a isso, as células ficam confusas e não têm uma resposta apropriada à ameaça.

Em muitos casos, a reação do sistema imunológico é insuficiente para acabar com a doença. Outras vezes, a resposta é exagerada, prejudicando o organismo. Até mesmo outras células sadias podem ser atacadas nesse processo, gerando lesões. Por todas essas razões, a contaminação nessa faixa etária é muito mais perigosa.

Diagnóstico de outras doenças crônicas

Cerca de 70% dos idosos têm doenças crônicas como diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto, entre outras. Quase a metade das pessoas acima dos 65 anos acumula pelo menos dois desses diagnósticos. Por isso, quanto o vírus contamina um indivíduo da terceira idade, o organismo precisa lidar não com uma doença, mas com todas elas.

O coronavírus (ou outras doenças infecciosas) causa uma inflamação no organismo. O resultado é uma grande descompensação das doenças anteriores, que prejudicam o bombeamento do sangue ou causam outros problemas nos rins, coração e pulmões, entre diversas complicações possíveis.

Essa situação — o acúmulo dos diagnósticos ou comorbidades — é mais comum do que as pessoas imaginam. Nos Estados Unidos, observou-se que 40% das pessoas hospitalizadas por infecção do coronavírus tinham alguma patologia cardiovascular ou cerebrovascular. Ou seja, quase a metade dos pacientes internados.

Como proteger os idosos dessas ameaças?

Na verdade, a preocupação com os idosos não deve se restringir ao coronavírus. Praticamente todas as infecções são mais perigosas para eles do que para o restante da população. Embora ainda não exista uma vacina para o COVID-19, eles podem ter complicações muito semelhantes caso tenham uma gripe comum.

Por isso, é extremamente importante tomar os seguintes cuidados com a saúde do idoso:

1. Fortalecer o sistema imunológico

Embora o sistema imunológico dos idosos tenha a tendência a se deteriorar, é possível fortalecê-lo. Hábitos saudáveis como uma alimentação adequada, ingestão de água, respeito às horas de sono ou descanso e prática de exercícios físicos são fundamentais para não prejudicar as defesas do organismo.

Ainda precisamos destacar que hábitos como o tabagismo e o consumo de álcool são terríveis para o sistema imunológico. O açúcar também destrói as defesas do organismo. Por outro lado, o sol é um aliado que favorece a resposta imunológica, deixando o corpo mais preparado para combater ameaças.

2. Evitar aglomerações

Realmente, nesse momento, a melhor alternativa é evitar aglomerações. Lugares e eventos que reúnem um grande número de pessoas não são adequados, especialmente se não houver uma boa ventilação. Portanto, a menos que o comparecimento seja realmente necessário, é melhor permanecer no ambiente doméstico.

3. Lavar as mãos com frequência

A higiene das mãos é uma das principais aliadas da prevenção ao COVID-19. Elas devem ser muito bem lavadas com frequência, especialmente depois de permanecer em ambientes onde circula um grande número de pessoas. Também é importante evitar tocar a boca, os olhos, o nariz e mucosas em geral.

4. Manter as vacinas atualizadas

Existem vacinas muito importantes para a população idosa, como a da gripe. Frequentemente, essas vacinas são atualizadas e incluem novos vírus, já que esses seres são mutantes as variações podem infectar pessoas sem que elas tenham uma defesa preparada para a nova ameaça.

5. Limite o contato

Ao encontrar as pessoas, é importante não se aproximar tanto, mantendo uma certa distância. Talvez a recomendação mais difícil seja em relação às crianças. Já existem especialistas recomendando a redução desse contato e convivência.

O motivo é compreensível. A maioria das crianças contaminadas pelo COVID-19 têm uma infecção assintomática. Isso significa que, apesar de não apresentarem os sintomas, elas podem transmitir o vírus aos idosos (avós, bisavós). Para o organismo delas, é fácil se defender. Para eles, a contaminação pode ser fatal.

O coronavírus mostra mais uma vez, um fato já conhecido: precisamos manter nosso sistema imunológico em alerta. No momento de pandemia, surge a preocupação. Porém, quem tem hábitos saudáveis o tempo inteiro tem condições melhores para combater a infecção e, por não agravá-la com outras comorbidades, pode atravessar esse período com segurança.

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