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Tireoidite de Hashimoto: uma doença autoimune e silenciosa


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A tireoide é uma glândula em formato de borboleta localizada na parte anterior do pescoço. Ela é responsável pela produção de dois hormônios, o T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que ajudam a regular as funções de órgãos vitais como o coração, os rins e o fígado. 

Quando a tireoide não está funcionando adequadamente, sua liberação de hormônios fica desregulada, o que pode gerar doenças com graves consequências para o organismo. Uma delas é a tireoidite de Hashimoto. 

Durante a vida, a glândula tireoide influencia em várias questões do organismo. Ela interfere no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes e, no caso das meninas, regula os ciclos menstruais. 

Mas a atuação desta glândula não para por aí. Ela também influencia na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional. Seu bom funcionamento garante o equilíbrio de todo o organismo. 

Dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) mostram que 10% da população apresenta alguma disfunção na tireoide, por isso, é muito importante estar bem informado sobre seu funcionamento. 

O que é a tireoidite de Hashimoto?

Essa doença autoimune é silenciosa e muito perigosa. Ela se desenvolve quando o próprio organismo produz anticorpos contra a glândula. 

O distúrbio começa com uma inflamação na tireoide, mas caminha para sua destruição. A inflamação resulta em um hipertireoidismo passageiro. Nessa condição, a glândula é hiperativa e produz um excesso de hormônios tireoidianos. 

Os sintomas são fraqueza nos músculos, perda de cálcio nos ossos e dificuldade para engravidar. Pode-se notar também nervosismo, irritação, insônia. Tremores, aumento da frequência cardíaca e perda de peso. 

No caso da tireoidite de Hashimoto, o hipertireoidismo passa logo e dá espaço ao hipotireoidismo.

Esta é uma das doenças endócrinas mais comuns e, nesse caso, a ação da tireoide é baixa, o que faz com que essa glândula produza menos hormônio do que o necessário para o bom funcionamento das funções do organismo. 

Entre os sintomas estão o cansaço excessivo, a diminuição dos batimentos cardíacos, o aumento de peso, a queda de cabelo e pele seca. 

A tireoidite de Hashimoto é uma das causas mais comuns do hipotireoidismo, especialmente em mulheres adultas. Geralmente é diagnosticado entre os 30 e 50 anos de idade. 

O diagnóstico inicial pode ser apenas de hipotireoidismo, mas com exames mais detalhados é possível identificar a inflamação da tireoide e chegar ao resultado da tireoidite de Hashimoto. 

O que causa a tireoidite de Hashimoto?

Não se conhece uma causa específica para o desenvolvimento da tireoidite de Hashimoto. É possível que a doença tenha, entre seus componentes, uma predisposição genética, já que é relativamente comum que a doença se manifeste em outras pessoas da mesma família. 

Também existe a possibilidade de que esse tipo de tireoidite seja iniciada após uma infecção por um vírus ou bactéria que acaba levando a uma inflamação crônica da tireoide. 

Mesmo sem uma causa conhecida, a tireoidite de Hashimoto parece ser mais frequente em pessoas com outras alterações endócrinas. 

Entre elas estão a diabetes tipo 1, mau funcionamento da glândula adrenal ou outras doenças autoimunes como anemia perniciosa, artrite reumatoide, síndrome de Sjögren, doença de Addison ou lúpus, déficit de ACTH, câncer de mama, hepatite e presença de H.pylori. 

Um dos elementos que é considerado um dos principais desencadeadores das doenças autoimunes é o iodo. 

Você provavelmente já pensou no sal de cozinha. Realmente, o iodo é bem presente nele, mas também em produtos industrializados (alimentos enlatados, embutidos) e outros relacionados ao mar como algas, peixes, mariscos e comidas japonesas). 

O excesso de iodo pode culminar também em lesões nas células tireoidianas. Essas células se rompem quando estão expostas a uma quantidade grande destas substâncias. 

Além disso, o iodo pode levar à modificação de algumas proteínas da tireoide que passam a não serem reconhecidas pelo sistema imunológico e são atacadas. 

Mas é importante lembrar que você não deve eliminar o iodo da alimentação. Ele é importante, sendo até mesmo a matéria-prima de fabricação dos hormônios tireoidianos. É sempre importante encontrar o equilíbrio e evitar os excessos.  

Os alimentos que podem causar bócios, ou as chamadas substâncias bociogênicas, também devem ser evitados. Em grandes quantidades, elas interferem na produção de hormônios tireoidianos e na sua ação do organismo.  

Essas substâncias podem ser encontradas em alimentos como a soja e, em quantidade excessiva no organismo, podem contribuir para o desenvolvimento da tireoidite de Hashimoto. 

Como é feito o diagnóstico?

Para diagnosticar rapidamente a tireoidite de Hashimoto, é importante fazer o acompanhamento médico periódico. Um endocrinologista pode solicitar exames e acompanhar a quantidade dos hormônios T3, T4 e TSH no seu organismo. 

Um exame mais detalhado também mostra a quantidade de anticorpos antitireoidianos (anti-TPO). Pessoas com tireoidite geralmente apresentam a TSH normal ou aumentada. 

Algumas pessoas podem apresentar os anticorpos antitireoidianos, mas não apresentar nenhum sintoma. Elas são consideradas portadores da tireoidite autoimune subclínica e, nesses casos, não é necessário nenhum tratamento. 

Quais são os sintomas da tireoidite de Hashimoto?

Já destacamos que os sintomas da tireoidite de Hashimoto são bem similares aos do hipotireoidismo. Como é uma doença de instalação silenciosa e lenta, é importante destacar alguns outros sintomas que devem despertar um sinal de alerta. 

Com a evolução da tireoidite, acontece também o aumento do tamanho da tireoide e, consequentemente, a formação do bócio, a famosa papeira. 

Essa tireoidite vem acompanhada de cansaço, intolerância ao frio, sonolência, decréscimo da atividade cerebral, voz mais grossa, como a de um disco em baixa rotação, reflexos mais lentos, falta de iniciativa e, até mesmo, depressão. 

A presença de vários destes sintomas por alguns meses é um sinal de alerta e indica que é hora de procurar um médico. 

Como tratar a tireoidite de Hashimoto?

Com o diagnóstico em mãos, é hora de começar o tratamento. Ele é longo, lento e exige a dosagem certa do nível dos hormônios algumas vezes por ano. 

A dose da suplementação do hormônio tireoidiano, chamado levotiroxina, varia de acordo com o grau de deficiência da produção deste hormônio em cada indivíduo. 

Embora o tratamento mais comum para a tireoidite de Hashimoto seja a administração de hormônios, é importante entender que nossos hábitos são fundamentais para evitar a doença ou controlá-la. O consumo de níveis adequados de iodo, zinco e selênio é fundamental.

O fato é que, mesmo com uma possível predisposição genética, na maioria das vezes é possível evitar ou reverter problemas como a tireoidite de Hashimoto por meio de hábitos saudáveis.

Portanto, aos primeiros sinais de distúrbios hormonais, é altamente recomendável buscar auxílio médico e profissionais que se dedicam ao estudo da Medicina do Estilo de Vida. Eles o ajudarão a identificar que alterações podem ser feitas em sua rotina e alimentação para evitar ou mesmo reverter o quadro clínico.

Você sabe que por aqui nós sempre destacamos que tratamentos são importantes e necessários, mas o melhor é investir na prevenção. Então, por que não começar desde agora a inserir exercícios físicos em sua rotina, buscar uma reeducação alimentar e investir em remédios naturais

O cuidado com a sua saúde não precisa começar quando aparecem os sintomas. E, falando nisso, você já sabia que esses sintomas estão relacionados à tireoidite de Hashimoto? Já observou algum destes sinais? Responda aqui nos comentários! Queremos conhecer você!