O estresse oxidativo é resultado de um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do organismo de neutralizá-los.
Isso acontece, principalmente, quando fatores relacionados a hábitos e estilo de vida contribuem para a produção excessiva de radicais livres. Saiba quais são os principais fatores:
Alimentação desequilibrada
Uma dieta rica em alimentos processados, açúcares refinados e gorduras saturadas aumenta muito a produção de radicais livres no corpo. Eles contêm poucos antioxidantes naturais e causam a formação de moléculas instáveis e funcionam como um ataque ao organismo.
Por outro lado, uma dieta pobre em frutas, vegetais e outros alimentos ricos em antioxidantes agrava a deficiência de antioxidantes necessários para neutralizar os radicais livres. Portanto, quando negligenciamos o consumo de alimentos saudáveis, deixamos a defesa do organismo vulnerável.
Exposição a poluentes
Este é um fator que, infelizmente, nem sempre conseguimos controlar. A exposição a poluentes ambientais, como fumaça de veículos, produtos químicos industriais e pesticidas, pode aumentar significativamente a produção de radicais livres no corpo.
Essas substâncias tóxicas podem penetrar no organismo e gerar estresse oxidativo, danificando células e tecidos. A poluição do ar é uma das principais fontes de radicais livres, afetando especialmente aqueles que vivem em áreas urbanas.
Tabagismo
O tabagismo é um dos principais contribuintes para o estresse oxidativo. Fumar introduz uma grande quantidade de radicais livres diretamente nos pulmões e na corrente sanguínea.
Esses radicais livres podem danificar o tecido pulmonar, vasos sanguíneos e outros órgãos. Além disso, o tabagismo reduz os níveis de antioxidantes no corpo, acentuando ainda mais o problema.
Consumo de álcool
O consumo de álcool aumenta a produção de radicais livres no fígado durante o processo de metabolização desta substância. Este excesso de radicais livres causa danos hepáticos e afeta outros sistemas do corpo.
Além disso, o álcool interfere na absorção de nutrientes essenciais e antioxidantes, diminuindo ainda mais a capacidade do corpo de combater o estresse oxidativo.
Estresse crônico
O estresse psicológico crônico contribui significativamente para o estresse oxidativo. Afinal, durante períodos de estresse, o corpo libera hormônios como o cortisol, que podem aumentar a produção de radicais livres.
Além disso, o estresse crônico pode levar a hábitos prejudiciais à saúde, como má alimentação, falta de exercício e aumento do consumo de álcool ou tabaco, todos os quais contribuem para o estresse oxidativo.
Falta de exercício físico
O sedentarismo está associado ao aumento do estresse oxidativo. O exercício moderado ajuda a aumentar a produção de antioxidantes naturais no corpo, enquanto a inatividade física reduz essa produção.
Além disso, a atividade física regular melhora a circulação sanguínea e a eficiência do sistema imunológico, ajudando a combater os radicais livres.
Exposição a radiação
A exposição a radiações ionizantes, como raios X e radiação ultravioleta (UV) do sol, pode causar estresse oxidativo. A radiação UV, em particular, é uma causa comum de danos à pele e ao DNA celular, aumentando o risco de câncer de pele e outras doenças.
Sempre é importante salientar que é fundamental se expor ao sol. Ele é um dos remédios naturais e desempenha uma função importante no organismo.
No entanto, nós sempre falamos da exposição intencional e controlada, ou seja, em uma exposição diária, mas com tempo limitado, de acordo com o tom da sua pele e incidência dos raios solares.
Como você pode perceber, os fatores que causam o estresse oxidativo estão fortemente ligados a hábitos e estilos de vida. Se você tem dificuldade para estabelecer hábitos saudáveis, seu lugar é a Clínica & SPA Vida Natural.