Quando pensamos em substâncias psicoativas, logo vêm à nossa mente as drogas ilícitas ou, no máximo, o álcool e o cigarro. Porém, é possível que você esteja consumindo algumas substâncias que afetam seu cérebro sem você saber. Descubra neste artigo!
Preste atenção a um fato: no mundo de hoje, somos incentivados a ter um desempenho cada vez melhor, a vivenciarmos o que nos proporciona prazer e, muitas vezes, a escaparmos da realidade.
E qual é a solução rápida para tudo isso? O uso de substâncias psicoativas.
Nós sabemos que, provavelmente, você pensa em uma série de drogas que desempenham este papel: cigarro, álcool, maconha, cocaína, entre tantas.
Porém, nós vamos mostrar, neste artigo, que as substâncias psicoativas podem estar aí, agora mesmo, na sua gaveta. Ficou curioso? Então, continue a leitura?
O que são substâncias psicoativas?
Substâncias psicoativas são aquelas que, ao serem consumidas, têm a capacidade de atuar em nossa química cerebral e alterar nossa percepção, estado de ânimo e comportamento.
Elas atuam diretamente no nosso sistema nervoso central. Portanto, elas podem gerar sentimentos e atitudes diferentes daqueles que teríamos sem o uso dessas substâncias.
O uso de substâncias psicoativas não é uma novidade na humanidade. Desde a antiguidade, em praticamente todas as civilizações, as pessoas produzem e utilizam esse recurso.
Em inúmeras civilizações, essas substâncias foram associadas à cura de doenças e, portanto, eram consideradas medicinais. Elas também estavam presentes em cerimônias religiosas. Finalmente, o principal uso era o prazer.
Recentemente, em uma sociedade em que a pressão por resultados é gigantesca, além do prazer, as substâncias psicoativas conquistaram um novo papel: melhora da performance e produtividade.
Portanto, desde aquele cafezinho no início da tarde até o medicamento para TDAH que pessoas sem diagnóstico utilizam apenas para melhorar a concentração, as pessoas se tornam cada vez mais dependentes dessas substâncias.
Também não poderíamos deixar de lembrar que uma série de fatores relacionados ao estilo de vida causam, hoje, um grande impacto na saúde mental das pessoas.
Mais uma vez, os psicoativos entram em cena. Muitas pessoas recorrem à medicação na tentativa de solucionar problemas como estresse, ansiedade ou depressão.
Quais são as substâncias psicoativas mais utilizadas?
Com certeza, você conhece uma série de substâncias psicoativas e seus riscos à saúde. As drogas ilícitas costumam ser as mais temidas (cocaína, crack, maconha, ecstasy, anfetaminas), seguidas pelo álcool e cigarro.
O fim do abuso de álcool e drogas requer tratamento especializado. Algumas pessoas conseguem se livrar desses vícios sozinhas, mas a porcentagem é baixa.
Portanto, se você ou alguém próximo já tentou deixar essas substâncias alguma vez (ou mais que isso) e não obteve sucesso, esta pessoa não deve ser censurada. Não é uma questão apenas de força de vontade.
Na Clínica & SPA Vida Natural, por exemplo, nós tratamos essas pessoas de forma sistêmica, integrando a dimensão física, mental e espiritual.
Por isso, nosso tratamento compreende psicoterapia, procedimentos para desintoxicação do organismo — hidroterapia, banho de luz, dieta desintoxicante, exercícios, drenagem linfática, manta térmica, entre outros — e apoio pastoral.
Para saber mais sobre o programa de tratamento, clique na imagem abaixo.
No entanto, apesar de essas substâncias ilícitas ou mesmo o álcool e drogas serem as que causam maior preocupação, existem outros psicoativos que fazem parte do nosso dia a dia. Veja quais são os principais:
Cafeína é uma substância psicoativa
A cafeína é considerada a substância psicoativa mais consumida no mundo. Porém, este dado pode ser questionado porque o consumo de açúcar é, provavelmente, ainda mais alto.
Amplamente consumida em diversas formas, desde o tradicional café até chás, refrigerantes e bebidas energéticas, este poderoso estimulante do sistema nervoso central pode aumentar a alerta e reduzir a fadiga.
Este é um dos motivos que faz da cafeína — especialmente na forma de café — uma escolha popular para muitos que buscam um impulso de energia e produtividade.
No entanto, apesar desse benefício de curto prazo, o consumo de cafeína pode trazer uma série de desafios para a saúde.
O uso frequente de cafeína pode levar à dependência, com sintomas de abstinência como dores de cabeça, irritabilidade e fadiga quando o consumo é reduzido.
Além disso, o consumo frequente de cafeína tem sido associado a problemas de saúde como ansiedade, insônia, palpitações cardíacas e até mesmo aumento da pressão arterial.
Particularmente, em bebidas energéticas e alguns refrigerantes, a cafeína é frequentemente combinada com altos níveis de açúcar, ampliando seus efeitos negativos e contribuindo para outros problemas de saúde, como obesidade e diabetes.
Portanto, é essencial abordar o consumo de cafeína realmente observando seu papel como substância psicoativa. Não é porque um hábito é culturalmente aceito que ele faz bem à saúde.
É fundamental estar ciente dos prejuízos de seu consumo e limitar ao máximo sua ingestão, evitando efeitos adversos.
Chocolate possui substâncias psicoativas
O chocolate, especialmente o escuro, é mais do que apenas uma delícia para o paladar. Ele também afeta as funções cerebrais, promovendo especialmente mudanças de humor.
A princípio, essas mudanças parecem benéficas, não é mesmo? Afinal, aquele chocolatinho durante a TPM, aparentemente, aplaca a ansiedade deste período do mês.
Porém, a verdade é que o chocolate é rico em teobromina, um composto com efeitos semelhantes aos da cafeína.
Por isso, em um primeiro momento, o consumo de chocolate libera endorfinas — o hormônio da felicidade e bem-estar.
No entanto, é importante destacar que o chocolate é rico em açúcares e gorduras, o que faz mal ao nosso organismo.
Além disso, ele mexe com a nossa produção de dopamina, desequilibrando o nosso sistema de recompensa e dificultando a manutenção de uma alimentação e hábitos saudáveis.