Apenas 14 dias. Esse é o tempo que a maioria das pessoas leva para se recuperar da infecção pelo coronavírus. Porém, a chamada Síndrome pós-COVID pode durar meses, prejudicando a qualidade de vida e a produtividade de quem contraiu a doença. E você, conhece alguém que contraiu a COVID-19 e ainda sente sintomas da doença? Continue a leitura e descubra quais são as principais sequelas e como potencializar a recuperação. Confira!
O que é a síndrome pós-COVID?
A síndrome pós-COVID acontece quando a pessoa continua notando sintomas da doença, mesmo que ela já tenha se recuperado da infecção. Entre os médicos, ainda não há um consenso sobre como se referir a esses quadros. Enquanto alguns usam o termo síndrome pós-COVID, outros a denominam COVID longa ou síndrome da COVID-19 pós infecção aguda.
Ao contrário do que muitos pensam, as sequelas da COVID não atingem apenas pessoas que tiveram uma forma severa da doença. Quem apresentou apenas sintomas leves pode enfrentar esse problema. A síndrome pós-COVID é mais comum do que se imagina. Cerca de um ano após o surgimento do primeiro caso, é possível entender melhor como o organismo de pacientes já recuperados se comporta.
Embora os estudos publicados até o momento tenham analisado amostras pequenas, a quantidade de pessoas com a síndrome pós-COVID chama a atenção. Dentre um grupo de 143 pacientes italianos acompanhados durante 60 dias após os primeiros sintomas de COVID-19, apenas 18 estavam completamente livres dos sintomas ao final do período.
Por outro lado, 32% da amostra relatou 1 ou 2 sintomas da doença e 55% apresentavam 3 ou mais sintomas. Para quase metade dos pacientes, a qualidade de vida piorou após a infecção. Outro estudo, realizado com 150 pacientes, também mostrou que muitas pessoas têm sintomas persistentes da COVID. De acordo com a pesquisa, 68% apresentavam apenas um sintoma nos primeiros 30 dias após a realização do teste de COVID.
Ao final de 60 dias, esse percentual teve redução de apenas 2 pontos, chegando a 66%. Neste estudo. a persistência dos sintomas foi mais perceptível entre os 40 e 60 anos de idade.
Quais são as principais sintomas da síndrome pós-COVID?
Segundo os estudos que acompanharam pacientes após a infeção de COVID, os sintomas mais persistentes da doença são:
- fadiga;
- fôlego curto;
- tosse;
- dores nas articulações;
- dores no peito.
Embora menos frequentes que os anteriores, os sintomas a seguir também são bastante comuns:
- dores musculares ou de cabeça;
- taquicardia (batimento cardíaco excessivamente rápido);
- perda prolongada do olfato ou paladar;
- problemas de memória e concentração;
- insônia;
- erupções na pele;
- perda de cabelo.
Em um artigo publicado recentemente em sua página, especialistas da Clínica Mayo (EUA) destacam que ainda é impossivel conhecer todos os efeitos que a COVID pode provocar no organismo a longo prazo. Com certeza, seus impactos serão estudados nos próximos anos ou mesmo décadas. No entanto, já se sabe que o vírus desencadeia uma série de reações no organismo, e elas interferem no funcionamento de vários órgãos. Veja alguns exemplos:
Danos aos órgãos
Os pulmões são os primeiros alvos da COVID-19. A pneumonia que ela causa danifica os alvéolos, que funcionam como pequenos sacos de ar dentro dos pulmões. Existe a possibilidade de a respiração ser prejudicada também a longo prazo.
Porém, a doença não se restringe aos pulmões. O músculo cardíaco também é danificado, e isso acontece até mesmo com quem teve sintomas brandos durante a infecção. Esses danos podem aumentar o risco de complicações cardíacas no futuro. Nem mesmo o cérebro fica de fora da lista de órgãos prejudicados pela COVID-19. A infecção pode causar derrames e convulsões.
Em alguns pacientes, a doença desencadeou a paralisia temporária relacionada à síndrome de Guillain-Barre. Ela também aumenta o risco de doença de Parkinson e mal de Alzheimer.
Problemas no sangue e vasos sanguíneos
Ainda de acordo com o artigo publicado pela Clínica Mayo, a COVID-19 aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos. Eles podem bloquear os vasos sanguíneos, especialmente os capilares, causando danos ao coração.
Diante desse cenário, a pessoa se torna mais sujeita a AVCs e ataques cardíacos. A COVID ainda enfraquece os vasos sanguíneos, provocando vazamentos. Junto com os coágulos, eles potencializam problemas de longa duração nos pulmões, fígado, rins e pernas.
Fadiga
A fadiga é um dos sintomas mais comuns da síndrome pós-COVID. Embora ainda não seja possível prever se esse sintoma pode se estender durante um longo período, os médicos acreditam que existe uma grande probabilidade de que isso aconteça. O motivo para essa suposição é a forma como o organismo de pessoas infectadas por outros vírus, como o que causou a SARS, se comportou ao longo dos últimos anos.
Muitos dos pacientes desenvolveram síndrome de fadiga crônica, uma desordem que causa um grande impacto na capacidade de atividade física e mental. Nesses casos, a sensação extrema de fadiga não melhora nem mesmo com o descanso. Embora isso possa acontecer com as pessoas infectadas com a COVID-19, por enquanto essa possibilidade não passa de uma suposição.
Problemas emocionais causados por traumas
Para todas as pessoas, mesmo as não infectadas, esse período de pandemia tem causado muita apreensão e desencadeado transtornos mentais. Imagine então a sensação de quem precisa ser internado e tratado em unidades de terapia intensiva, especialmente quando existe a necessidade de sedação e ventilação mecânica.
Devido a todo esse trauma, muitos pacientes têm demonstrado sinais de síndrome pós-traumática, depressão e ansiedade. É importante destacar que, para a maioria das pessoas, a recuperação da COVID-é relativamente rápida. Porém, como vimos, pelo menos um dos sintomas acompanha um número grande de pacientes ao longo dos meses seguintes.
Nosso objetivo não é provocar alarmismo, mas mostrar que isso pode acontecer e, principalmente, que existem recursos completamente naturais à disposição de quem deseja acelerar a recuperação pós-COVID-19 e fortalecer seu sistema imunológico. É disso que trataremos no prósimo tópico.
Como acelarar a recuperação pós-COVID-19?
Aqui na Clínica & SPA Vida Natural, nós recebemos diversos hóspedes em seu período de recuperação pós-COVID. Muitos deles passaram dias internados, ou até mesmo semanas. Todos eles apresentaram algum tipo de sintoma pós-COVID. Durante sua estadia, eles foram submetidos a programas de tratamento que visavam o fortalecimento do sistema imunológico e a recuperação da força física, bem como da função pulmonar.
O resultado foi excelente e, como quem acompanha o nosso trabalho sabe, nós aplicamos os 8 remédios da natureza (ou 8 fatores de saúde) para a recuperação dos nossos hóspedes. Portanto, a receita da Clínica & SPA Vida Natural para acelerar a recuperação de hóspedes no período pós-COVID é:
- alimentação saudável;
- ar puro;
- muita luz solar;
- exercício físico;
- uso interno e externo da água;
- descanso;
- temperança;
- confiança em Deus.
Dentre esses recursos, vale a pena destacar dois: a alimentação e a água. Entenda o porquê nos tópicos a seguir.
Alimentação e recuperação da COVID
É muito comum, ao chegarem à Clínica, as pessoas relatarem que se alimentam bem. Porém, o conceito de boa alimentação é carregado de uma série de paradigmas culturais, que entendem como normal o consumo de diversos produtos alimentícios que, na verdade, prejudicam o sistema imunológico.
Sabe-se que uma dieta baseada em vegetais (plant-based) provoca um verdadeiro impulsionamento no sistema imunológico. Quando comparadas aos não vegetarianos, as pessoas que não consomem carne têm glóbulos brancos mais efetivos, ou seja, mais capazes de combater vírus e bactérias. Isso acontece porque, em uma dieta vegetariana, as pessoas ingerem uma quande quantidade de vitaminas.
Por outro lado, a quantidade de gordura consumida diminui. Uma dieta rica em gordura, por sua vez, enfraquece a defesa do organismo. Em primeiro lugar, ela prejudica a ação dos glóbulos brancos. Além disso, ela altera a microbiota intestinal, que entre muitas outras funções, contribui para o fortalecimento do sistema imunológico.
Portanto, quando as pessoas chegam à Clínica, elas se deparam com essa realidade. Elas percebem que, devido aos hábitos alimentares praticados no mundo ocidental e no Brasil, elas ingerem muito mais gordura do que o organismo precisa. Por outro lado, ingerem menos vitaminas que o necessário.
Aqui na Clínica, no programa de tratamento, nós oferecemos uma alimentação completamente diferenciada. Nós conciliamos os benefícios do cardápio plant-based com o sabor da melhor gastronomia vegetariana oferecida no Brasil, proporcionando as condições para o organismo se restabelecer.
Antes de falarmos dos outros recursos, também é válido tratarmos da relação entre a manutenção de um peso saudável e o fortalecimento do sistema imunológico. Desde o surgimento da COVID, a obesidade sempre foi mencionada como um dos principais fatores de risco para o agravamento da doença. Isso não acontece apenas com a infecção pelo vírus SARS-CoV-2, mas até mesmo diante das gripes causadas por influenza e pneumonias.
Com uma dieta plant-based, nós obtemos um excelente resultado quanto à perda de peso. Ricas em fibra e menos calóricas, as refeições contribuem para obter esse resultado sem passar fome. Elas também ajudam a equilibrar o índice de massa corporal, o que melhora a imunidade e reduz biomarcadores inflamatórios.
Hidroterapia na recuperação pós-COVID
Não é segredo que a ingestão adequada de água é essencial para uma boa saúde. Ela regula uma série de processos do organismo, e tem um papel importantíssimo para o bom funcionamento do corpo e sua defesa. Porém, aqui na Clínica & SPA Vida Natural nós também utilizamos técnicas de uso externo da água para a cura. Trata-se da hidroterapia.
Durante o período da gripe espanhola, instituições adventistas nos Estados Unidos obtiveram um índice muito maior de recuperação de doentes usando a hidroterapia do que os melhores hospitais daquele país. Desde então, nós continuamos estudando a eficácia dessas técnicas e aplicando-as para fornalecer a imunidade e potencializar a recuperação de doentes com problemas respiratórios, entre outras doenças.
Aqui no site, nós temos dois artigos que falam da hidroterapia. Um deles mostra para que serve esse conjunto de tratamentos e o outro detalha como essas técnicas foram eficazes durante a pandemia de gripe espanhola. Vale a pena converir!
Agora você já sabe o que é a síndrome pós-COVID, quais são as sequelas mais frequentes e como acelerar a recuperação de pacientes acometidos. Ficou com alguma dúvida? Gostaria de conhecer o tratamento que nós recomendamos para hóspedes com síndrome pós-COVID? Clique no banner abaixo e conheça o Programa Reabilitação!