Segundo dados de 2019, mais brasileiros morrem por causa dos alimentos ultraprocessados do que por homicídio. Entenda por que eles são tão perigosos.
Salgadinhos, bolachas, refrigerantes, pão de forma, enlatados e conservas, cereais matinais, sucos artificiais, embutidos… — você sabe o que todos esses produtos alimentícios têm em comum?
Todos eles são ultraprocessados e, como você pode perceber por esta lista, eles fazem parte do cardápio de muitos brasileiros.
Eles estão na mesa da maior parte da população desde o café da manhã até o jantar. Mesmo nas lancheiras das crianças e cantinas escolares eles são encontrados.
Apesar de serem muito consumidos, os ultraprocessados nunca foram recomendados por nutricionistas e outros profissionais de saúde.
Porém, o que ninguém tinha calculado até o momento era a quantidade de mortes que esses produtos causam a cada ano.
Agora, esta incógnita foi desvendada. Um estudo realizado em conjunto pela Universidade de São Paulo, Universidade Federal de São Paulo, Fiocruz e Universidade de Santiago de Chile chegou a uma resposta.
Os resultados são alarmantes: os ultraprocessados provocam 57 mil mortes por ano no Brasil. Quer entender melhor
Salgadinhos, bolachas, refrigerantes, pão de forma, enlatados e conservas, cereais matinais, sucos artificiais, embutidos… — você sabe o que todos esses produtos alimentícios têm em comum?
Todos eles são ultraprocessados e, como você pode perceber por esta lista, eles fazem parte do cardápio de muitos brasileiros.
Eles estão na mesa da maior parte da população desde o café da manhã até o jantar. Mesmo nas lancheiras das crianças e cantinas escolares eles são encontrados.
Apesar de serem muito consumidos, os ultraprocessados nunca foram recomendados por nutricionistas e outros profissionais de saúde.
Porém, o que ninguém tinha calculado até o momento era a quantidade de mortes que esses produtos causam a cada ano.
Agora, esta incógnita foi desvendada. Um estudo realizado em conjunto pela Universidade de São Paulo, Universidade Federal de São Paulo, Fiocruz e Universidade de Santiago de Chile chegou a uma resposta.
Os resultados são alarmantes: os ultraprocessados provocam 57 mil mortes por ano no Brasil. Quer entender melhor
Salgadinhos, bolachas, refrigerantes, pão de forma, enlatados e conservas, cereais matinais, sucos artificiais,
Salgadinhos, bolachas, refrigerantes, pão de forma, enlatados e conservas, cereais matinais, sucos artificiais, embutidos… — você sabe o que todos esses produtos alimentícios têm em comum?
Todos eles são ultraprocessados e, como você pode perceber por esta lista, eles fazem parte do cardápio de muitos brasileiros.
Eles estão na mesa da maior parte da população desde o café da manhã até o jantar. Mesmo nas lancheiras das crianças e cantinas escolares eles são encontrados.
Apesar de serem muito consumidos, os ultraprocessados nunca foram recomendados por nutricionistas e outros profissionais de saúde.
Porém, o que ninguém tinha calculado até o momento era a quantidade de mortes que esses produtos causam a cada ano.
Agora, esta incógnita foi desvendada. Um estudo realizado em conjunto pela Universidade de São Paulo, Universidade Federal de São Paulo, Fiocruz e Universidade de Santiago de Chile chegou a uma resposta.
Os resultados são alarmantes: os ultraprocessados provocam 57 mil mortes por ano no Brasil. Quer entender melhor por que eles são tão perigosos e o resultado do estudo? Então, continue a leitura!
O que são alimentos ultraprocessados?
Na verdade, eles não deveriam sequer ser chamados de alimentos, e sim de produtos alimentícios formulados pela indústria.
Os alimentos ultraprocessados foram inclusídos nesta categoria em 2010 e se caracterizam por serem feitos de várias partes de alimentos e possuírem muitos aditivos químicos incluindo açúcar, gorduras trans e saturadas.
Neste processo de processamento, os alimentos perdem suas vitaminas e minerais, além de perderem suas fibras. Portanto, do ponto de vista nutricional, eles são extremamente pobres.
No entanto, o que falta em nutrição, sobra em elementos químicos que fazem mal à saúde. Já falamos que eles geralmente possuem muito açúcar e gorduras saturadas ou trans em sua composição.
Porém, eles também costumam apresentar quantidades de sódio, conservantes, corantes e aromatizantes, além dos neocontaminantes. Esses produtos costumam ser ainda muito calóricos.
Mas afinal, que mal os ultraprocessados fazem? Veja no próximo tópico!
Por que os ultraprocessados fazem tão mal?
Em primeiro lugar, os ultraprocessados estão relacionados ao aumento de peso, que está diretamente ligado ao desenvolvimento de síndrome metabólica e muitas doenças crônicas.
Segundo um estudo publicado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), o consumo de alimentos ultraprocessados fez a obesidade crescer 28% no Brasil entre os anos de 2000 e 2009.
Isso significa que, na esteira dos ultraprocessados vêm doenças como diabetes, hipertensão arterial, outras doenças cardiovasculares e câncer.
Outros estudos mostram também que o consumo de ultraprocessados está relacionado a uma perda de 28% do desempenho cognitivo ao longo dos anos.
Porém, além dessas doenças já bem conhecidas e mapeadas, os alimentos ultraprocessados provocam uma série de reações no organismo.
Pesquisas apontam que eles possivelmente alteram a capacidade do corpo absorver nutrientes, alteram a microbiota intestinal e, ainda mais perigoso, desencadeiam inflamações crônicas.
Essas inflamações crônicas, como já explicamos aqui no site, são a base do desenvolvimento de doenças crônicas e, portanto, são a principal causa de morte no mundo.
O que os estudos mostram sobre o risco dos ultraprocessados?
O estudo calculou o número de mortes prematuras (que ocorrem quando a pessoa tem entre 30 e 69 anos) associadas ao consumo de ultraprocessados.
Os pesquisadores cruzaram dados relacionados ao consumo de alimentos pelas famílias com informações demográficas referentes às mortes ocorridas no ano de 2019.
Eles descobriram, por exemplo, que nos anos de 2017 e 2018, 19,7% das calorias diárias consumidas pelos brasileiros foram obtidas por meio de ultraprocessados.
Esse é um percentual bastante alto, que coloca a saúde e a própria vida das pessoas em risco.
A partir desses dados, os pesquisadores dividiram a população em diferentes faixas de consumo de ultraprocessados.
Ao cruzarem esses dados com as mortes, eles chegaram à conclusão de que os ultraprocessados provocam 57 mil mortes ao ano no Brasil, nesta faixa etária.
Portanto, os ultraprocessados causam mais mortes do que homicídios, acidentes de trânsito, câncer de mama e câncer de próstata, como você pode ver no quadro abaixo.

Mais que isso: os pesquisadores descobriram também que, se as pessoas reduzissem o consumo de ultraprocessados pela metade, isso seria suficiente para poupar 29 mil vidas por ano.
O que fazer para reduzir o risco?
O próprio estudo demonstrou, como já mencionamos, que a redução do risco depende da diminuição do consumo de industrializados ultraprocessados.
Portanto, é importante ficarmos atentos aos produtos que colocamos no carrinho do supermercado e fazermos o possível para substituí-los por comida de verdade.
O movimento para que isso aconteça tem crescido, embora lentamente. Já falamos aqui no site que os adeptos de uma alimentação plant based têm aumentado.
Além disso, mesmo entre as pessoas que consomem carne, o interesse por alimentos orgânicos está aumentando em algumas camadas da população, o que reduz a ingestão de ultraprocessados.
No entanto, é importante ficar atento. Muitos produtos vendidos como saudáveis e até mesmo marcas que se propõem a colaborar para substituir a carne muitas vezes oferecem produtos ultraprocessados.
O tempo não muda o fato de que o alimento mais saudável para o nosso organismo é aquele que a natureza oferece, em seu estado mais natural possível.
Aquela velha máxima de descascar mais e desembalar menos continua sendo válida. Frutas, verduras, legumes, cereais integrais e grãos ainda são as melhores alternativas para conquistar a saúde.
E você, consome muitos alimentos ultraprocessados? Tem dificuldade para melhorar a qualidade de sua alimentação?
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