Sim, ela é perigosa! Muitas pessoas se preocupam com a gordura subcutânea, principalmente aquela que se acumula nos culotes, por exemplo. Porém, a gordura visceral traz um risco ainda maior à saúde. Você sabe qual é a diferença?
Se você ainda não sabe o que é gordura visceral ou já foi alertado pelo seu médico a eliminá-la, continue aqui neste artigo. Vamos tratar deste assunto.
O que é a gordura visceral?
A diferença entre a gordura visceral e a subcutânea é a sua localização no organismo. A gordura visceral se acumula na cavidade abdominal, abaixo da camada dos músculos, ficando próxima a órgãos vitais.
Se você tem aquela pochetezinha, um culote ou outros depósitos de gordura localizada, provavelmente trata-se da gordura subcutânea. Como o próprio nome já diz, ela fica localizada abaixo da pele.
Assim, embora a gordura subcutânea traga alguns incômodos, especialmente no que diz respeito à estética, a gordura visceral é muito mais perigosa, pois está relacionada ao desenvolvimento de diversas doenças.
Qual é o risco associado à gordura visceral?
A gordura visceral está associada ao desenvolvimento de algumas doenças, sendo que algumas delas são bastante perigosas. Sua presença está relacionada ao aumento do risco de infarto e aterosclerose, por exemplo.
Órgãos como o coração, fígado, estômago, intestino podem sofrer consequências do acúmulo da gordura visceral. Ela também está relacionada ao desenvolvimento da resistência à insulina, que aumenta o risco de diversas doenças como:
- diabetes tipo 2;
- infarto;
- aterosclerose;
- insuficiência hepática;
- alterações gastrointestinais;
- pressão alta.
Por que acumulamos gordura visceral?
Nosso organismo gasta uma determinada quantidade de energia para realizar as atividades diárias. Assim, ele gasta energia para que os batimentos cardíacos aconteçam, para que respiremos, andemos, falemos, pensemos…
Além disso, existem outras atividades que realizamos durante o dia e que consomem energia. Subir uma escada para chegar ao escritório, praticar exercícios e até mesmo as tarefas domésticas estão entre elas.
Porém, quando ingerimos uma grande quantidade de energia através dos alimentos e não gastamos toda essa quantidade, o corpo estoca essa energia em forma de gordura.
Portanto, a causa da gordura visceral é esse desequilíbrio na ingestão e consumo de energia. Em nosso estilo de vida moderno, comemos muito e alimentos muito calóricos.
Carboidratos refinados (pão branco, arroz branco, macarrão branco), açúcar, bebidas alcoólicas, produtos industrializados e ultraprocessados e em grande quantidade nos garantem uma reserva imensa de energia.
Porém, ao mesmo tempo em que ingerimos muita energia, gastamos cada vez menos. Nos deslocamos sentados, seja no carro ou no transporte público. Não fazemos exercícios. Hoje em dia, já não nos levantamos sequer para mudar o canal da TV ou para acender a luz.
Existem ainda outros fatores que contribuem para o aumento da gordura visceral. Um deles é a baixa qualidade de sono e o outro, os altos níveis de cortisol no organismo.
O aumento no nível de cortisol, por exemplo, contribui para a redistribuição de gordura no organismo e estimulação do fígado para produzir glicose. Portanto, esse processo despeja mais açúcar na corrente sanguínea.
Como saber se eu tenho gordura visceral?
Existem diversos exames que podem mostrar a presença de gordura no abdômen. Alguns deles são ecografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Porém, mesmo antes desses exames e da consulta ao médico, você pode ter uma ideia a partir da sua circunferência abdominal. Aqui no site, você encontra um artigo completo explicando quais são os valores máximos para o homem e para a mulher.
Como acabar com a gordura visceral?
Existem diversos hábitos que promovem a eliminação da gordura visceral. Veja quais são eles:
1. Mexa-se
O primeiro passo para eliminar a gordura visceral é gastar mais energia do que ingerimos. Portanto, colocar atividade física no dia a dia e abandonar o sedentarismo é fundamental para atingir este objetivo.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde envolve a prática de exercícios, mas não se restringe a ela. Você sabe o que isso significa?
Você pode, sim, se matricular em uma academia para fazer musculação ou praticar natação. Esses são exercícios físicos que têm um objetivo definido.
Porém, você pode ser fisicamente ativo de outras formas. Basta colocar mais movimento no seu dia a dia. Um bom exemplo é trocar o elevador pelas escadas, descer do transporte público um ponto antes e terminar o trajeto a pé, passear com seu cachorro…
As opções são infinitas. Basta se dispor a movimentar-se e começar a ver a diferença.
2. Faça uma reeducação alimentar
A frase já se tornou um clichê, mas ainda assim é verdadeira. Em nossa rotina, é extremamente importante descascar mais e desembalar menos.
Portanto, a alimentação mais saudável é aquela também mais natural possível. Vegetais em sua forma simples, sem adição de outros ingredientes e gordura, são excelentes opções.
Já falamos sobre os alimentos altamente calóricos que são extremamente calóricos. Justamente por isso, eles favorecem o acúmulo de gordura, pois fornecem uma quantidade de energia que não conseguimos gastar.
Portanto, o ideal é abandonar esses alimentos. Porém, caso você não consiga implementar uma mudança tão radical, restrinja-os a algum dia do final de semana ou a ocasiões especiais.
3. Regularize seu sono
O sono é um grande aliado da boa saúde. No caso da gordura visceral, dormir adequadamente ajuda o corpo a produzir hormônios essenciais para metabolizar o que comemos.
E não é só isso. Já vimos que boa parte do problema é causado por uma alimentação desregrada, repleta de carboidratos refinados e outros alimentos hipercalóricos.
Sabe um dos fatores que deixa você permanentemente esfomeado? O sono desregrado. Quando dormimos pouco, produzimos uma quantidade muito pequena de leptina, que é o hormônio da saciedade.
Portanto, passaremos o dia com mais fome do que o normal, simplesmente porque falta essa substância. Como resultado, queremos comer a toda hora e, muitas vezes, procuramos as opções menos saudáveis para matar a vontade.
Agora você já sabe qual é o risco de manter gordura visceral e os principais passos para eliminá-la. Quer saber mais? Clique no banner abaixo e assine a nossa newsletter para receber informações diretamente em seu e-mail.
Mas como eu faço essa reeducação alimentar? Tem algum cardápio preparado para nos orientar?