O consumo de alimentos não saudáveis está relacionado aos problemas de saúde mais perigosos da atualidade. Cheios de açúcar, sal e gordura, eles viciam. Dessa forma, são ingeridos em uma quantidade cada vez maior.
Uma combinação de fatores contribui para o consumo de alimentos não saudáveis. Além de serem saborosos, eles costumam ser práticos. Afinal, basta pedir aquele lanche pelo aplicativo ou recorrer aos industrializados para ter uma refeição rápida.
Mas além disso, como já explicamos em outro artigo, alguns dos ingredientes desses produtos produzem um verdadeiro vício em comida. Resistir a essas tentações não é fácil, mas nós vamos ajudá-lo.
Reunimos 8 dicas para quem quer se livrar do vício em alimentos não saudáveis. Confira a seguir!
1. Comece acrescentando outros alimentos
Se você quer abandonar determinados produtos alimentícios, não comece esse processo retirando-os do cardápio. Inicie de forma contrária: inserindo novos alimentos e sabores no seu dia a dia.
Não estamos dizendo que não é necessário se livrar do vício alimentar. Estamos apenas colocando, como primeiro passo, a adição de novos sabores.
Busque alternativas saudáveis que você realmente gosta. Não pense em substituições, porque existem produtos para os quais você simplesmente não encontrará um substituto saudável realmente semelhante.
Um exemplo é o doce. Você não encontrará um doce saudável tão saboroso quanto um chocolate. Porém, é possível que você goste muito de tâmaras. Isso não significa que a tâmara vai conseguir substituir o chocolate, mas ela proporcionará a sensação de prazer, e de uma forma muito mais saudável.
Porém, se você encontrar outros alimentos que gosta, terá muitas outras opções para saciar sua fome antes do momento em que normalmente consumiria aquele produto alimentício. Isso tornará o processo mais fácil.
2. Não restrinja a quantidade de alimentos
Algumas pessoas tentam uma combinação de objetivos bastante ousada, que aumenta as chances de fracasso. Elas tentam eliminar um produto alimentício do cardápio ao mesmo tempo em que restringem calorias e quantidade de comida.
Embora alguns tenham a disciplina necessária para esse desafio, essa pode não ser a estratégia mais inteligente para a maioria das pessoas.
Se a dieta for muito restritiva, a pessoa não passará apenas vontade de comer o que deseja. Ela também sentirá fome. A situação será suportada por algum tempo, mas é possível que o indivíduo se descontrole em vários momentos.
Quando isso acontece, fome e frustração vêm à tona. Assim, a pessoa come uma grande quantidade justamente do produto não saudável que desejava evitar.
Que tal fazer o contrário? Coma a porção adequada para sua altura e peso, mas com alimentos saudáveis. Se aumentar o consumo de salada e frutas, poderá até mesmo aumentar o volume. É isso que fazemos aqui na Clínica & SPA Vida Natural.
O resultado é excelente, porque nossos hóspedes não passam fome. Eles têm tantas opções saudáveis e comem tão bem que fica muito mais fácil suportar a falta de um produto alimentício ao qual estavam acostumados.
3. Acrescente prazer à sua rotina
No artigo em que abordamos o vício em comida, nós mostramos que não é somente o sabor que nos leva a consumirmos um alimento não saudável. A questão é química, está relacionada ao cérebro e à sensação de prazer e bem-estar que ele proporciona.
Portanto, é muito importante entender que existem outras fontes de prazer e satisfação além da comida e inseri-las em sua rotina. No fundo, todo excesso cobre uma falta. O que está faltando para você se sentir bem?
Talvez falte um hobby que faça você se esquecer das horas, um trabalho que realmente proporcione satisfação pessoal, uma atividade física divertida, mudar a dinâmica de um relacionamento que provoca desconforto…
Tornar a sua vida mais interessante, divertida e gratificante fará com que você tenha menos motivos para buscar satisfação na comida. A dopamina virá de outras fontes.
Se o aumento no consumo de alimentos não saudáveis veio em um momento em que você está com um alto nível de estresse, muita atenção. Tente encontrar outra válvula de escape para a tensão, pois isso será melhor para sua saúde.
4. Engane seu cérebro
Se ainda não consegue falar um não definitivo para o seu cérebro, comece dizendo “na volta a gente come”. Isso significa que você irá enganá-lo, dizendo que vai comer depois de um determinado horário, ou de uma refeição, após a realização de um exercício ou de uma tarefa.
Enquanto isso, proporcione outros estímulos para o seu cérebro. Mantenha-se hidratado, use chás e águas saborizadas (mas sem açúcar), escove os dentes.
Para essa dica funcionar, é melhor dificultar seu acesso às suas tentações. Não as deixe nas gavetas do escritório ou mesmo no armário. Condicione-se a pensar que, se quiser comer algo que não faz bem, vai precisar realizar um grande esforço, como ir ao mercado, por exemplo.
5. Primeiro coma o que faz bem
Parabéns! Você conseguiu adiar a hora de comer. Quando esse momento chegar, provavelmente sua vontade de ingerir o alimento não-saudável ainda estará lá, e muitas vezes a oportunidade de comê-lo também.
Vamos imaginar, por exemplo, que a sua tentação seja a pizza. Você entendeu que comer queijo não faz bem à saúde, mas além da vontade, existe outro obstáculo — sua família não compartilha do mesmo desejo de mudar os hábitos alimentares.
Então, antes da pizza chegar, invista em sua saciedade. Faça uma bacia de salada ou outro alimento saudável e coma antes. Mastigue devagar, dando tempo para que o cérebro processe essa ação e tenha a sensação de saciedade. Acrescente fibras e alguma opção saudável que proporcione prazer.
Depois disso, mesmo com a pizza em casa, você terá mais facilidade para dizer não, ou pelo menos para reduzir a quantidade de fatias no seu prato.
6. Pense que sua alegria não está em consumir o alimento
Stephen Stahl, neuropsiquiatra que estuda as compulsões, relata resultados interessantes de estudos realizados com pessoas viciadas em álcool. Eles se aplicam a quem não consegue resistir a determinados alimentos, também.
Um alimento viciante faz com que o cérebro libere uma quantidade grande de dopamina, uma substância que proporciona a sensação de prazer. Porém, isso só acontece no começo do processo do vício.
Quanto a pessoa ainda não está viciada, apenas sentir o cheiro já proporciona essa sensação de prazer. No entanto, à medida em que o organismo se acostuma e se vicia, esse processo não é desencadeado da mesma forma.
Segundo o médico, em pessoas com vício o pico de dopamina acontece no momento que elas têm a expectativa de consumir aquele produto. Ou seja, a sensação mais aguda ocorre ao ver a garrafa, ao abrir o pacote, e não ao comer.
Então, ao se deparar com um alimento desses e sentir toda aquela excitação, pense: “ele não vai me proporcionar uma sensação mais aguda do que a que eu estou sentido agora. Esse é o máximo de bem-estar que eu terei”.
7. Evite os gatilhos
Existem algumas situações que despertam um gatilho em nós. Nós criamos o hábito de, ao estarmos em algum lugar, ao terminarmos uma refeição, ao nos reunirmos com os colegas de trabalho na copa, comermos ou bebermos algo que queremos eliminar do nosso cardápio.
Mudar os hábitos será mais fácil se você evitar esses gatilhos, ou pelo menos os que conseguir. Manter-se longe de determinados ambientes (o restaurante onde almoça, por exemplo) ou alterar a rotina daquele horário podem ser medidas interessantes para esse processo de reeducação alimentar.
8. Tenha um motivo que vale a pena
O que faz você querer mudar? A resposta a essa pergunta pode ser a chave para mantê-lo firme no propósito de eliminar os alimentos não saudáveis do seu cardápio.
A razão pode ser a saúde. Você talvez esteja percebendo os resultados do consumo de um determinado alimento na sua pele, no funcionamento do organismo, em sua disposição. Coloque essa meta e mantenha-se firme no propósito.
Para outros, o principal motivo é evitar a manifestação de uma propensão genética e o desenvolvimento de doenças crônicas. Ainda existe o grupo que muda os hábitos em busca da boa forma.
O que realmente importa é que você tenha um motivo forte o suficiente para entender que o esforço vale a pena. Assim, cada vez que pensar na recompensa da disciplina, perceberá que o “sofrimento” de hoje vai passar, e que o bem-estar obtido com a mudança de hábitos será ainda maior e mais duradouro.
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Faço uma pergunta em cima da resposta, o que é alimentos saudáveis e não saudáveis nós dias atuais?! A maior parte do que se consomem tem substâncias que faz mal… Mesmo cultivando nossos próprios alimentos.
Oi boa tarde eu tô gorda o que eu faço